O novo livro de Thierry Meyssan apresenta-nos abordagens bem diferentes das que inundam a comunicação social sobre o Próximo Oriente. O autor sustenta que os sucessivos falhanços e tentativas de paz israelo-árabes têm que ser interpretados face às reais causas do conflito e de um plano de longo prazo de interesses “ocidentais” no domínio da região.
O autor, jornalista francês que dirige a Rede Voltaire, de agências “não-alinhadas” da Europa, América Latina e países árabes, tornou-se célebre pela publicação de trabalhos sobre o 11 de Setembro, que contribuíram para uma nova visão desses actos terroristas, em que os dirigentes norte-americanos são acusados de eles próprios os terem perpetrado. Estas investigações estão já hoje assumidas por vários países e tornaram-se instrumento de análise irrecusável por parte de quem os terá querido simplificar para justificar a ofensiva norte-americana na região, mesmo tendo recorrido ao apoio de aliados, em perseguições ao autor e a outros, em organismos de diferentes países, que perfilharam os seus pontos de vista.
Múltiplos episódios são apreciados neste novo livro e conduzem à sustentação do referido plano a longo prazo. Para ele, a criação de um estado judeu na Palestina foi obra dos dirigentes evangélicos norte-americanos e ingleses mais do que o próprio movimento sionista. Por outro lado, aborda os planos do Pentágono para dominar as riquezas petrolíferas da região que recorreram aos meios de dividir os povos e desmantelar os estados e a sustentação das suas teses sobre o terrorismo islâmico, inventado para servir tal estratégia. Revela ainda porque é que o Hezbollah conseguiu deter a ofensiva israelita do Líbano e os apoios discretos que teria tido da França, Rússia e China, para alem de militares israelitas que se têm oposto ao sionismo.
O autor, jornalista francês que dirige a Rede Voltaire, de agências “não-alinhadas” da Europa, América Latina e países árabes, tornou-se célebre pela publicação de trabalhos sobre o 11 de Setembro, que contribuíram para uma nova visão desses actos terroristas, em que os dirigentes norte-americanos são acusados de eles próprios os terem perpetrado. Estas investigações estão já hoje assumidas por vários países e tornaram-se instrumento de análise irrecusável por parte de quem os terá querido simplificar para justificar a ofensiva norte-americana na região, mesmo tendo recorrido ao apoio de aliados, em perseguições ao autor e a outros, em organismos de diferentes países, que perfilharam os seus pontos de vista.
Múltiplos episódios são apreciados neste novo livro e conduzem à sustentação do referido plano a longo prazo. Para ele, a criação de um estado judeu na Palestina foi obra dos dirigentes evangélicos norte-americanos e ingleses mais do que o próprio movimento sionista. Por outro lado, aborda os planos do Pentágono para dominar as riquezas petrolíferas da região que recorreram aos meios de dividir os povos e desmantelar os estados e a sustentação das suas teses sobre o terrorismo islâmico, inventado para servir tal estratégia. Revela ainda porque é que o Hezbollah conseguiu deter a ofensiva israelita do Líbano e os apoios discretos que teria tido da França, Rússia e China, para alem de militares israelitas que se têm oposto ao sionismo.
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