Há meses que se espera a derrota do Partido Democrático nas eleições intercalares de 2 de Novembro.
A maioria dos norte-americanos percepcionam que as suas condições económicas estão a degradar-se. Segundo sondagem da AP um quarto dos que votaram em Obama votarão agora no partido republicano e 63e% dos que esperavam mudanças com Obama já não acredita que elas se realizarão.
A campanha que Obama está a fazer está a tentar essencialmente evitar que os eleitores democratas não vão ás urnas.
Quando da sua eleição como Presidente, as esperanças de um largo espectro social e político soltaram-se. Seria então desproporcionado, talvez, aqueles que conheciam Obama terem deitado baldes de gelo sobre essas esperanças.
Qualquer um de nós foi lendo nos jornais os graves compromissos e mal feitorias em que Obama se foi atolando.
Infelizmente para os norte-americanos e para o mundo, dia após dia, as decepções foram-se somando e tornaram-se irreversíveis. Obama vai ter o fim dos seus antecessores e perdeu credibilidade o capital de crítica que tinha em relação a eles. Se alguém hoje lhe dá crédito é para paradigmas bem contrários aos da vitória de 2008. Estou a pensar em Mário Soares, que continua a gostar de o citar, mas não só.
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