sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quadras do Cancioneiro do Ribatejo, de Alves Redol

De Samora Correia
Se me vires de pau e manta,
não cuides que sou pastor:
sou da vida de Samora,
das Lezírias guardador.

O meu amor disse à mãe
que me havia de deixar.
Agora deixo-o eu;
tome lá, váa-se gabar

De Benavente

Não m'importo ser soldado,
contanto que o batalhão
traga sempre na bandeira
bordado o teu coração

1 comentário:

migana disse...

É sempre bom relembrar Alves redol!