sábado, 14 de agosto de 2010

México: imigração, militares e narcotráfico - 2ª parte





Desde a primeira parte deste post, publicada aqui em 7 de Julho, alguns factos novos assinalarei.



O primeiro é, sem dúvida a aprovação por Obama de legislação que visa militarizar a fronteira com o México.



Esta iniciativa inclui a colocação de aviões não pilotados Predator para vigiarem os imigrantes. São 600 milhões de dólares quando anteriormente a administração norte-americana referira que o colapso da fronteira iria dar origem a reformas que incluíam passos para a legalização de imigrantes não documentados. Parece agora querer ultrapassar pela direita a administração republicana, com a duplicação dos deportados.



Cidades de fronteira como S. Diego, Califórnia, Phoenix, Arizona e Texas são hoje tratadas como zonas de emergência nacional.



Ambos os países identificam os imigrantes como criminosos, quando é sabido que só pequena parte destes têm ver com o narcotráfico. A grande maioria deixa as suas casas para não terem de suportar condições económicas e sociais criadas pela pela banca internacional e os grandes grupos económicos que subordinam tudo ao lucro. E para não caírem com presas no narcotráfico, onde ganham bom dinheiro , e estando este já identificado como estrutura do Estado, podem aceder a outros empregos e privilégios.



Outra questão foi a liquidação do dirigente de cartel de Sinaloa o que com uma perseguição muito superior do outro cartel de Juarez, apoiado pedo governo e tolerância dos EUA.



Finalmente, e revelando num trabalho de reportagem que confirma estes factos, chamo a atenção para a série de treze peças dessa reportagem, de Alexandra Lucas Coelho, no Público.

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