sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"Aroma", de Radhika Jha



A entrada de obras dos chamados países emergentes está muito limitada aos lights e pimbas desses países. Encontrar obras de maior fôlego é uma satisfação para o leitor.
A descoberta das literaturas indianas é a entrada num novo mundo.

Li agora, emprestado por mão amiga, onze anos após a sua publicação pela D. Quixote, um livro de que gostei e que foi o primeiro romance escrito pela indiana Radhika Jha.

Já escreveu outros posteriores, que procurarei, e que a informação disponível refere como sendo a revelação de um povo num país que está a desempenhar maior papel na vida económica e cultural em todo o mundo.

Este romance tem como protagonista Leela Patel nascida em Nairobi, separada do resto da família para melhor sobreviver em Londres e Paris, e que tem uma vida cheia de precalços, uns mais negativos que outros,nessa luta tenaz pela sobrevivência e o amor e que vai pontuando com uma grande sensibilidade pesspoal aos odores, quer nos seus afectos e relações amorosas quer na descrição de uma forma forma de cozinhar que lhe vem da tradição familiar, da India.

Aconselho aos meus amigos a sua leitura.

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