A intervenção de Fidel Castro ontem na Assembleia Popular de Cuba é o reforçar de declarações suas, anteriores, que os factos estão a demonstrar, infelizmente.
Os preparativos de uma ofensiva dos EUA sobre o Irão, estão num avançado estado de preparação, como têm referido alguns analistas. Armamento convencional e não convencional, incluindo armas nucleares, está já instalado à espera de uma ordem do comando superior ( Barack Obama). Desde 2005 que os EUA, os seus interlocutores da NATO e Israel.
O papel de Egipto, dos Estados do Golfo e da Arábia Saudita (numa aliança militar alargada) é muito grande. O Egipto controla o trânsito de barcos de guerra e de barcos petroleiros no Canal de Suez. A Arábia Saudita e os Estados do Golfo ocupam a costa ocidental do sul do Golfo Pérsico, ao estreito de Ormuz e Golfo de Oman.
O objectivo estratégico a médio prazo é tomar o Irão e neutralizar os seus aliados, através da diplomacia de canhoneira. O objectivo militar a mais longo prazo é dirigir-se directamente para a China e para a Rússia.
Sobre o conjunto de passos que estão a ser dados bem como os objectivos estratégicos de uma 3ª Guerra Mundial que seria o desenvolvimento destes factos, ler, por exemplo Michel Chossudovski.
O que Fidel ontem afirmou foi que os EUA e Israel não poderão atingir os seus objectivos se os dirigentes de outras potências se opuserem ao plano. E fazendo-o com a autoridade e o respeito que tem em todo o mundo. Mas muitos jornalistas imaginaram que seria um regresso de Fidel ao poder, uma desautorização do irmão, de algumas medidas governamentais para com presos, etc. A conversa do costume.
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