segunda-feira, 30 de novembro de 2009

No Uruguai, com Mujica, vence a esquerda, nas Honduras, depois do golpe militar o golpe eleitoral promovido por Micheletti e Obama.

Ainda com base nas sondagens à boca das urnas, Mujica recolheu cerca de 51% dos votos e o seu opositor, cerca de 45%. Este já reconheceu a derrota e felicitou Mujica, que tinha sido o candidato mais votado com 48% na 1ª volta.


Mujica era o candidato da Frente Ampla, de esquerda, que passou 13 anos nas prisões da ditadura militar.


Nas Honduras, Zelaya rejeita a afluência às urnas anunciada por Micheletti e avança com uma eventual abstenção da ordem dos 65%. A campanha decorreu sob o signo da violência contra todos os que denunciavam a burla, muitos espancados, alguns deles desaparecidos.



Eleito em uma disputa ilegítima, para governar um país isolado, Lobo, o candidato apoiado pelos golpistas, declarou que as aceitações internacionais do golpe eleitoral estão a chegar. Segundo ele, os Estados Unidos, Alemanha, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Japão, Itália, Suíça, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e França "expressaram que vão aceitar o processo".
Mas a Argentina, Brasil, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Guatemala e Uruguai anunciaram formalemente que não reconhecerão as eleições realizadas sob o governo golpista de Roberto Micheletti.

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