sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Novas provocações em Urumqi na China

Depois do massacre de chineses han em Junho nesta cidade, que é a capital da região autónoma de Xinjiang, nos últimos dias centenas de pessoas de diferentes etnias (não apenas han) foram atacadas por indivíduos que as feriram com seringas que os han, disso vítimas, atribuem aos uighurs.
Os autores do massacre de Junho eram activistas uighurs, instrumentalizados pelo Congresso Mundial Uighur que, desde 2006, com a nova presidente Rebiya Kadeer, acentuou as tentativas separatistas, entrando em actos teroristas.

O governo chinês tem tratado esta questão com pinças, , para não permitir que as acções/reacções assumam um carácter de conflito inter-étnico, desejado pelos terroristas.
As reacções dos han às provocações têm vindo a aumentar e a invocada falta de reacção atempada da milícia local aos atacantes com seringas levou à realização de manifestações de rua em defesa da China e contra os uighurs (ver foto) e contra as autoridades e o responsável do PC chinês na região atribuindo-lhes "mão branda" com os uighurs.

Isso levou a que nos últimos dias o governo regional declarasse uma série de restrições à vida normal para conter a conflituosidade latente. E os próprios habitantes se fecham, em casa com medo de novos tumultos. As escolas foram fechadas, há comércio a limitar horários face aos medos com ataques com seringas, as famílias adquirem reservas alimentares.

Como referi atrás, o Congresso Mundial Uighur é dirigido por uma milionária desta etnia, Rebiya Kadeer, que desempenhou funções de responsabilidade na região autónoma, onde era a maior milionária local. A venda de informações sobre a vida económica a círculos norte americanos e uma fuga brutal ao fisco levou-a a fugir para os EUA onde acentuou este radicalismo da organização.
O CMU é financiado por instituições privadas americanas e por milionários uighurs na diáspora. Porém o seu apoio principal são os mais de 200 mil dólares anuais que recebe do National Endowment for Democracy, uma suposta fundação independente mas que vive à custa de subsídios do Congresso Americano. Esse é um dos meios pelos quais a administração americana paga a um conjunto de grupos provocatórios para desencadearem acções independentistas, de "respeito pelos direitos humanos", e para "promoverem a democracia".

Sem comentários: