Os autores do massacre de Junho eram activistas uighurs, instrumentalizados pelo Congresso Mundial Uighur que, desde 2006, com a nova presidente Rebiya Kadeer, acentuou as tentativas separatistas, entrando em actos teroristas.
O governo chinês tem tratado esta questão com pinças, , para não permitir que as acções/reacções assumam um carácter de conflito inter-étnico, desejado pelos terroristas.
As reacções dos han às provocações têm vindo a aumentar e a invocada falta de reacção atempada da milícia local aos atacantes com seringas levou à realização de manifestações de rua em defesa da China e contra os uighurs (ver foto) e contra as autoridades e o responsável do PC chinês na região atribuindo-lhes "mão branda" com os uighurs.
Isso levou a que nos últimos dias o governo regional declarasse uma série de restrições à vida normal para conter a conflituosidade latente. E os próprios habitantes se fecham, em casa com medo de novos tumultos. As escolas foram fechadas, há comércio a limitar horários face aos medos com ataques com seringas, as famílias adquirem reservas alimentares.
Como referi atrás, o Congresso Mundial Uighur é dirigido por uma milionária desta etnia, Rebiya Kadeer, que desempenhou funções de responsabilidade na região autónoma, onde era a maior milionária local. A venda de informações sobre a vida económica a círculos norte americanos e uma fuga brutal ao fisco levou-a a fugir para os EUA onde acentuou este radicalismo da organização.
O CMU é financiado por instituições privadas americanas e por milionários uighurs na diáspora. Porém o seu apoio principal são os mais de 200 mil dólares anuais que recebe do National Endowment for Democracy, uma suposta fundação independente mas que vive à custa de subsídios do Congresso Americano. Esse é um dos meios pelos quais a administração americana paga a um conjunto de grupos provocatórios para desencadearem acções independentistas, de "respeito pelos direitos humanos", e para "promoverem a democracia".
Sem comentários:
Enviar um comentário