quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Agora, nós...



A uma semana do final da campanha eleitoral importa reconhecer que os dados estão lançados. Era preciso muita peixeirada para Sócrates recuperar, muitos freeports para Ferreira Leite descolar e uma frota inteira de submarinos para retirar Portas da linha de água.
Da crise interna e da vulnerabilidade aos efeitos da crise internacional, os partidos que nos têm desgovernado não tiraram lições. É certo que falam das causas sistémicas, do neo-liberalismo, do sistema financeiro à deriva na democracia. Mas por mero show-off. Onde estão as medidas para que não seja assim? Viste-las...

É à esquerda que os resultados vão ter mais significado para o que depois de dia 27 se vai passar. Louçã mantem indefinições promissoras para outros que não o PCP a quem vai bicando, particularmente na margem sul, como se esquecesse à custa de quem teve ou não teve votos.
O factor mais significativo para ser possível uma vida melhor vai depender da força, também recolhida em votos, por parte da CDU.
Foi deste lado que os atingidos duramente por Barroso, Sócrates e Santana, encontraram a voz amiga, a camaradagem na luta, a consequência entre o que se diz e o que se faz.

Agora nós...Eis a esperança de quem lutou e soube interpretar no bem de todos os factos, as políticas, as revoltas e tecer o trabalho que, por ser delicado, nunca deixa de ser de um compromisso exigente.


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