quarta-feira, 22 de abril de 2009

Yes we can but... who said we want it?


Obama: esperança que se vai esvaindo...Nunca tive ilusões. Mas a longa preparação para a sua eleição em confronto com o legado de Bush criou-as em muitos.

Só referirei quatro casos entre muitos outros que vocês conhecem.

Cuba: o embargo de décadas feito pelos EUA vai continuar e se portas ficam abertas isso fica a dever-se à vontade da América Latina que faz dessa questão um ponto de honra, naturalmente com uns governos a serem nisso mais consequentes que outros que também sentem a pressão popular nesses sentido.

Mar Negro: os EUA projectam novas bases ofensivas na Geórgia e Ucrânia, depois das que instalou na Hungria e na Roménia, viradas contra a Rússia e o mundo árabe, animados pela vontade de dominarem novos territórios, gás e petróleo e as rotas do narcotráfico para financar essa expansão.

Direitos Humanos: não valem para os presos porque não se deve tocar, em nome da América, em torturadores, mesmo abrindo os dossiers das suas torturas.

Europa: sim senhor, desde que aceitem que as suas bases cheguem ao Cáucaso com o "incentivo" de novas adesões à UE, e esqueçam que a crise lhe saiu das entranhas e agravou ainda mais as consequências da política neo-liberal dos dirigentes europeus, e que a França se comprometa militarmente com a NATO, e nessa matérias andem todos alinhadinhos...
Racismo: claro desde que ninguém possa falar do caso israelita nos foruns em que participam.

Então o que quer Obama?

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