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Milhares de georgianos estão a dirigir-se para o parlamento na manifestação que estava para hoje marcada em Tbilissi, talvez a maior de muitas que se têm realizado contra Saakashvili.
Depois do fracasso da agressão contra a Ossétia do Sul, o presidente mantem e pretende reforçar - mas já em perda de popularidade crescente - a sua ligação com a NATO e a União Europeia que, por sua vez observam, com prudência, o seu aliado que agrava a repressão internamente contra todos os que se lhe opõem.
Com prudência porque o estão a vêr cair. Já que desejarão que a Geórgia reforce a sua presença militar no Iraque e se constitua numa base militar contra a Rússia e contra as possibilidades de viragens à esquerda em países que já integraram a URSS, objectivos de que Saakashvili é adepto fervoroso. A estratégia é semelhante à que os leva a vêr com interesse, não apenas platónico, a tentativa de golpe na República da Moldávia depois de os comunistas aí terem ganho as eleições de forma indiscutível.
Já hoje o presidente ainda falava de diálogo com a oposição mas numa atitude que não está a ser levada a sério.
As manifestalções com o mesmo objectivo estão também a realizar-se noutros pontos do país.
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