Há dias Barroso vangloriava-se de ter dito olhos nos olhos a Medvedev que a Rússia tinha que respeitar os direitos humanos. Putin disse-lhe então que não tinha autoridade para tomar essa atitude pela vergonhosa cedência que fizera do território português por Bush e aliados para atacarem o Iraque.É este peixe de águas turvas ( Polyprion americanus, ao lado) que suscita ao nosso Primeiro-Ministro um compromisso político, certamente “atitude de Estado”, de o manter em funções independentemente dos resultados das eleições europeias.
É certo que, com este ou outro presidente, a Comissão que delas sairá não vai deixar de ter essa subserviência em relação a interesses geo-estratégicos de alcance perigosíssimo. Mas regista-se a atitude como ilustrativa da vontade de genuflexão continuada…
1 comentário:
Quem diz o que quer, ouve o que não gosta...
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