domingo, 16 de fevereiro de 2014

Um dia grande na Gulbenkian, em que destaco o filme sobre a ópera "Elektra"

Ontem, para assinalar os 50 anos da Fundação e a realização de obras profundas de renovação num investimento que é o maior desde a construção do CAM, segundo Santos Silva, a Gulbenkian ofereceu um programa cheio de interesse durante a tarde e a noite. Mas com a exigência de levantar os bilhetes às 10 h da manhã (!!), o que provocou no hall e foyer uma enchente que se desdobrava em múltiplos prolongamentos serpenteantes de mais de um milhar de pessoas...
Participámos com amigos nossos em alguns deles que aqui referirei.

Elektra


Tragédia num acto de Richard Strauss, e com libreto de Hugo von Hofmannsthal, a partir de Sófocles, apresentada em filme realizado, sobre a ópera realizada pela Ópera de Paris e Coro Gulbenkian, por Stéphane Metge
No interior do palácio real de Micenas, algum tempo depois da Guerra de Tróia, o rei Agamemnon morre, assassinado pela mulher e o seu amante, e a sua filha Elektra assume sucessivos comportamentos de vingança. Estes passam pelo assassinato de ambos, Clitemnestra e Egisto, às mãos de Orestes, irmão de Elektra. 
Clisótemis, irmã de ambos recusa-se a participar nestes actos sanguinários mas acaba por cantar com  a irmã, com sentimentos contraditórios, terminando Elektra por se entregar a uma desenfreada dança  ritual até à sua morte.
Uma grande ópera. Uma boa realização para o cinema.
Pena foi não terem sido fornecidos aos visitantes os nomes dos protagonistas que tiveram boas interpretações, em particular a cantora que encarna Elektra

Orquestra XXI

Interpretando muito bem  a sinfonia nº 1, em Ré maior, de Gustav Mahler

Orquestra Gulbenkian

Dirigida por Joana Carneiro, interpretou, em forma bastante razoável, o Assim falou Zaratustra", de Richard Strauss (tema de "2001 Odisseia no Espaço") e a Sinfonia Fantástica de Berlioz.


Vem cantar Gershwin com o Coro Gulbenkian

Era um desafio de memória ao cantar de algumas das mais belas canções de Gershwin.
Só foi conseguido em parte porque quem distribui as letras esqueceu-se que estavamos com a sala às escuras e não as podiamos ler apesar de alguns as manterem na memória.
Sucederam-se o cântico à liberdade Summertime, I got rythm, She's wonderful, Somebody loves me, Oh! I can't sit down ou It ain't necessalily so.
Entretanto uma lâmpada explodia por efeito de água numa infiltração (logo a seguir ao final das obras?).

O cansaço já nos tinha chegado e não vimos pela enésima vez o filme "2001 Odisseia no Espaço".

4 comentários:

anamar disse...

Alguns azares, não?

:)

Anónimo disse...

Belo programa.
Também andei por la.

Anónimo disse...

Eu tambem . E agora quem é quem?
;))))))

Anónimo disse...

Eu não fui mas tive pena. As gripes por vezes pregam-nos destas partidas.:((

MARIA