segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

As minhas desculpas, mas não só...


Nicolau Santos do Expresso, jornalista que merece o nosso crédito, terá sido enganado por Artur Batista da Silva, que se lhe declarou como coordenador de um observatório da ONU que afinal não existe. Importa o jornalista procurar aprofundar como lhe deu credibilidade porque "a coerência do discurso" duma pessoa não basta para sentar um desconhecido em mesas de entrevistas e mesas-redondas.
Eu também foi um dos que propagou as entrevistas que o Expresso, a SIC, a RTP e Antena Um, fizeram com o personagem. E daí o pedido de desculpas aos meus leitores por essa propagação.
Durante o fim-de-semana procurei por tudo o que eram sites nacionais e da ONU, junto de amigos economistas, descobrir a pista do homem. E os resultados foram nulos. E não se tratava de o pôr em causa. Mas de descobrir o estudo/relatório do tal observatório a que se referia nas entrevistas e por outro ter acesso a outros trabalhos dele para me viabilizarem um desenvolvimento do tema aqui.
Dito isto importa dizer também que o que o personagem disse é verdade. Pela minha parte apenas ressalvo, por não ter elementos que o confirmem, o valor dos empréstimos contraídos pelo Estado português correspondentes às contrapartidas nacionais,para poderem ser executados programas com  apoio de Bruxelas, e para o qual o personagem reclamava uma redução maior das taxas de juro na dívida.
Alguns remoques de conhecidos e anónimos me chegaram por isso. São pessoas de direita convictas da justeza da política de desastre do governo de Passos Coelho.
A eles só posso recomendar que estejam mais atentos à credibilidade de alguns "analistas" e "comentadores"   que se esfarrapam em disparates para nos esmagar com a "justeza" das políticas neo-liberais

2 comentários:

anamar disse...

"Comentadores", que um dia, quem sabe, podem vir a ser "comendadores"...

Tudo o que é verosímil, é passível de levar em boa conta...

Acontece...

Anónimo disse...

Tudo o que é verosímil, é passível de acontecer...acontece, diria eu.