O massacre numa escola primária no estado de Connecticut é um horror perante o qual se não pode ficar indiferente.
Estão em curso investigações minuciosas que ainda não permitiram o resgate das crianças pelos familiares, condolências e pesares, o levantamento de muitos porquês.
A repetição destes casos nos EUA e também nalguns países europeus, aqui com menor frequência, mas todos muito democráticos e defensores dos direitos humanos, não se verificam na Líbia, na Palestina, no Irão, na Síria, na Somália, em Cuba, na China, no leste europeu, na Venezuela e em muitos outros países que nos foram apresentados como ameaças tenebrosas. Países onde também existem loucos, autistas, pessoas imprevisíveis...
Nos EUA a aquisição de armas em muitos estados é livre, incluindo armas de guerra. Mas esta é uma faceta de uma realidade mais vasta. Os EUA cultivam a violência. Os medos incutidos, os jogos de guerra de computador, as séries televisivas de super-heróis, a formação militar e policial, os interesses das indústrias militares, a ignorância muito vasta sobre outros países e civilizações e o direito que muitos norte-americanos acreditam ter de, para defender os seus interesses, invadir outros países, massacrar os seus semelhantes são outros aspectos de uma sociedade que cultiva a violência. Está isto nos genes dos cidadãos norte-americanos? Não! É a política de sucessivas administrações, do Pentágono, da NATO que dirigem.
Mais do que nos perdermos na procura de respostas diferentes, atentemos a estas realidades, que não
podem ser menosprezadas ou etiquetadas como "teorias da conspiração"...
LIVRAI-NOS DELES
Há 4 semanas
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