Segundo a FAO, 3 milhões de sírios precisam de ajuda alimentar. Mas o que lhes entra pelas fronteiras com a Turquia são tanques pesados, mísseis, obuses, para alimentar não o povo mas os mercenários que sabotam, destroem, prendem, torturam e fusilam quaisquer forças de segurança sírias. E que destroem cidades, a sua forma de vida segura, ensombrando o futuro de milhões de pessoas.
O primeiro vídeo onde se registam ao vivo tais crimes, as vítimas e os algozes veio há três dias ao conhecimento do público em geral. Antes disso, sucediam-se imagens aleatórias a suportar declarações de supostos crimes. Nas guerras, mesmo quando não declaradas como é o caso, morrem combatentes e morrem civis. Que interesse tinha o regime sírio em matar civis inocentes? Já os mercenários tinham interesse na criação de terror que, com apoio na desinformação das grandes agências, atribuísse a culpa às autoridades.
A agressão à Síria tem muitos propagandistas como Loureiro dos Santos, estratega geo-estratégico de alguns media, que há dias ilustrou as novas concepções impostas pelas forças das armas contra o direito internacional ou "professores universitários" cuja objectividade e rigor de análise deveriam questionar alguns dos inputs que lhes vêm da administração norte-americana.
É o caso hoje, no Público, de André Barrinha, professor de relações internacionais na Faculdade de Economia e investigador de CES da Universidade de Coimbra. Cito e comento algumas "pérolas" do professor.
"há um certo determinismo geográfico (Turquia e Síria partilham uma fronteira de 911 km) que tem levado a Turquia a um envolvimento activo no conflito"
Isto é o tal determinismo dá à Turquia para agredir o vizinho, independente, fazendo entrar na Síria para os mercenários, deste país e vindos do Qatar e da Arábia Saudita, muito equipamento de guerra pesado ou muito sofisticado, para além das kalashnikovs do mercado negro, mantendo no seu território uma um centro de operações (leia-se direcção da agressão). Alimentos para os líbios acossados no seu país pela agressão não existem mas aos mercenários não falta nada.
"a actuação da Turquia tem-se centrado na dimensão humanitária do conflito, tendo para isso aberto as suas fronteiras a refugiados sírios"
Os que fugiram fizeram-no pela agressão, a sua situação alimentar e de saúde é débil mas não lhes faltam as lavagens ao cérebro feitas pelos serviços de informação dos directos agressores bem com o dos indirectos mas altamente envolvidos - a CIA e o Mossad.
"Perante este cenário , a Turquia tem vindo a reforçar (sobretudo desde final de Junho) o seu contingente militar na fronteira com a Síria"
Por ter medo de uma agressão do regime sírio?
Ou como é evidente para quem tem dois dedos de testa para, através dos mercenários, desfazer os postos fronteiriços do lado sírio e exercer a chantagem de, estando lá, deixarem os mercenários à solta já que a Síria não os iria combater nas fronteiras, sob risco de provocações turcas que justificariam assim o acentuar das agressões da Turquia...O Sr. Professor não se lembra (veio nos media hostis à Síria...)que em Junho a Turquia fez deslocar para a fronteira centenas de camiões com mísseis?
"o conflito na Síria representa muito mais que a mera sobrevivência do regime de Bashar Al-Assad. Trata-se de uma guerra que levará ao redesenho do mapa geo-político da região e, sobretudo, à definição de novos equilíbrios do poder"
O professor lá acertou um palpite. Faltou-lhe revelar a favor e contra quem isso vai acontecer e quais os próximos passos que se dariam...
LIVRAI-NOS DELES
Há 4 semanas
1 comentário:
Se calhar mais um professor de 'universidade de fantasia'.De qq modo,um propagandista do terror!um nojo.
Enviar um comentário