quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Hoje há notícias!...

Publico 8 de Agosto


  • "Governo não consegue vender activos que El-Assir deu como garantia ao BPN". Os activos, tóxicos da Parvalorem, deixaram o leilão deserto. O libanês, espanhol por casamento, e envolvido em grandes negócios de armamento, foi preso. Foi parceiro de Dias Loureiro nas moscambilhas do BPN que continua em liberdade e que se arrisca a receber uma comenda no próximo 10 de Junho...
  • "Portucalense mantém alunos com seguro contra o desemprego" é uma peça, assinada por um jornalista, que mais parece um folheto de publicidade enganosa da instituição. Onde está a capacidade de análise sobre material que lhe foi obviamente entregue? Haja Deus...
  • " Birmânia: o começo da transição democrática visto por Ana Gomes" apresenta-se com duas páginas e 3 grandes fotos, uma das quais abraçando ternurentamente Hillary Clinton - são fãs uma da outra. A viagem de Ana Gomes foi paga pelo partido de Obama e a prosa remete-nos para o quadro  de pensamento de Ana Gomes de se bater pela uniformidade da democracia seja onde for e de acordo com os padrões da administração norte-americana. O trabalho é pobre de material informativo que poderia ter recolhido. Mas as recepções e o turismo também cansam. Lá vai um frete de Belmiro de Azevedo para Obama. Será que o Público daria tal espaço à experiência vivida pelos dois euro-deputados comunistas quando do encontro com Fernando Lugo, presidente deposto  do Paraguai?
  • "Património de mais de 100 fundações valorizou 4,3 mil milhões de euros". A peça, assinada, tem muitas referências quantitativas em valores absolutos e percentagens e a diferentes leituras do governo e de algumas dessas fundações aos valores. Mas o que falta por parte do governo - ou se este não der da investigação jornalista é dar ao público um quadro muito simples de fazer para quem tem os dados. Nele seriam listadas todas as fundações públicas e privadas que recebem dinheiro nosso. Com a indicação de quanto receberam até hoje e se de forma constante ou variável ano após ano. Com a indicação precisa da utilidade pública (para todos) da sua actividade, as que têm estatuto de utilidade pública, Com a subtracção ao Estado dos impostos não cobrados à sombra da "utilidade pública". E com a indicação de outros benefícios. Desta maneira, o cidadão poderá saber quanto está a pagar e o que está a receber destas instituições. E poderá ficar com elementos de análise para posteriormente analisar porque é que umas vão continuar a receber apoios e outras não. Governo e media estarão interessados na transparência ou no confusionismo?
  • Porque é que dois julgamentos em Pequim e Moscovo têm tanto espaço e o jornal não faz referência à execução numa cadeia dos EUA de um cidadão atrasado mental.
  • "Primeiro-Ministro sírio deserta e diz que será um soldado da Revolução". Se não fosse o dramatismo da situação, esta era uma manchete para nos fazer sorrir. De facto os colarinhos brancos e os que se reclamam de dirigentes dos mercenários têm sido acusados de não estarem no terreno a morrer com eles, nomeadamente Após as derrotas, primeiro em Damasco e agora em Alepo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Indispensável! O outro lado das notícias...

M.