terça-feira, 10 de novembro de 2009

92 anos de uma lição para a história de sufragistas norte-americanas





No próximo dia 15 passam 92 anos sobre a Noite do Terror em frente à Casa Branca. Dias depois de iniciada a revolução russa, onde as mulheres passaram a ter direito de voto.
A sua luta neste dia e nos seguintes foi determinante para três anos depois, o presidente Wilson ser obrigado a reconhecer esse direito nos EUA.
Foram muitas as mulheres que nesse dia se concentraram em frente à Casa Branca, fazendo piquetes e ostentando cartazes onde se exigia o direito de voto (primeira foto).
De entre elas, 33 foram presas (segunda foto), com a acusação falsa de terem impedido a circulação, e ao final desse dia algumas quase tinham perdido a vida. Quarenta guardas armados de bastões espancaram-nas violentamente. Lucy Barns foi presa às grades, com as mãos amarradas acima da cabeça. Dora Lewis (terceira foto)foi empurrada para uma cela onde lhe partiram a cabeça contra uma cama de ferro tendo-a espancado depois ao frio.
Mas todas foram agarradas e arrastadas pelos guardas que as espancaram, asfixiaram, torceram e pontapearam.
Nas semanas seguintes a água para as prisioneiras era entregue em baldes abertos e a alimentação, descorada, estava sempre infestada de vermes...
Quando uma das líderes do moivmento, Alice Paul (quarta foto), começou uma greve da fome, ataram-na a uma cadeira e forçaram-lhe a ingestão de água por um tubo até vomitar. Continuaram a torturá-la com isto durante semanas até que a imprensa denunciou o caso.
Neste ano de 2009 também passam oitenta anos sobre a conquista do direito do voto no Canadá.

2 comentários:

gabriela disse...

É importante não esquecer. Os direitos conquistam-se com muitas lutas! Nada nos é dado.

Izah disse...

Nós, mulheres brasileiras tivemos o direito ao voto em 1934, mas por uma questão de estratégia. Ao longo dos tempos tivemos muitas conquistas, mas faltam muitas também.