segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dão-lhes o benefício de quê?


Vários dos nossos comentadores de serviço ficaram perplexos com a escolha de Herman Van Rompuy e Catherine Ashton para os cargos configurados no Tratado de Lisboa de, respectivamente, Presidente da União e Ministra dos Negócios Estrangeiros da dita.
Porquê? Porque são desconhecidos e isso não projecta a importância da UE no mundo e o Obama, o Hu Jintao, o Lula, o Singh e o Medvedev não sabem a quem telefonar. São burocratas e não políticos, mas, vamos lá a vêr, se todos vivemos disto vamos dar-lhes o benefício da dúvida...
O ideal seriam o Blair e, quem sabe, a Bruni. Talvez tivessemos mais encargos financeiros, mas o "peso" era outro.

Não nos esqueçamos, porém, que ,pelo mesmo critério, o nosso Cherne deu à sola. O Barroso que só seria conhecido pelo desvio dos móveis de nuestros hermanos, quando no PREC lá foi dar uma perninha à provocação do assalto à embaixada de Espanha, não tinha aquele olhar de águia do Filipe Gonzalez, e também para lá foi para ficar caladinho. Que para isso é que lhe pagam...Se não tinham vindo buscar o Figo. E o Sarkozy, o Brown e a Merkel não estão para aí virados. Federalismo, federalismo, Europa, Europa mas quem manda são eles.

Sem comentários: