Durante a sua campanha eleitoral, Benjamin Netanyahu afirmou, com franqueza, que, enquanto ele vivesse, jamais os Palestinianos teriam o seu próprio Estado. Ao fazê-lo, pôs fim a um «processo de paz» que prolongadamente se arrasta, desde os acordos de Oslo, há mais de 21 anos. Assim se acaba a miragem da «solução de dois Estados».
Netanyahu apresentou-se como um “rambo”, capaz de assegurar a segurança da colónia judia esmagando para isso a população autóctone.
Ele tem dado o seu apoio à al-Qaida, na Síria.
Ele atacou o Hezbolla, na fronteira do Golã, matando, nomeadamente, um general dos Guardiões da Revolução e Jihad Moghniyé.
Ele foi desafiar o presidente Obama denunciando, no Congresso, os acordos que a sua administração negoceia com o Irão.
Os eleitores escolheram a sua via, a da lei da força.
Portanto, olhando para isto, mais de perto, tudo, nisso, é pouco glorioso e não tem futuro.
Netanyahu substituiu a força de paz das Nações Unidas pelo ramo local da Al-Qaida, a Frente Al-Nusra. Ele providenciou-lhe um apoio logístico transfronteiriço e fez-se fotografar com os chefes terroristas, num hospital militar israelita.
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Há 4 semanas
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