A visita de
trabalho que o primeiro-ministro chinês está realizar a diversos países da
América Latina estabelece um novo tipo de acordos, não leoninos como até agora
acontecia com o vizinho do norte, mas de cooperação.
Nestes casos
estão a ser estabelecidos acordos na grande complementaridade
produtiva entre a China e esses países e as perspectivas favoráveis para os
projetos de infraestruturas, no acesso de produtos destes ao grande mercado
chinês, no plano financeiro e com a criação de bolsas de fundos para
investimentos estratégicos, investir em transferência de tecnologia em várias
áreas numa cooperação, investimento em equipamento fabricado pelo parceiro, por
isso, mutuamente benéfica entre a segunda, a sétima maior economia do mundo, o
Brasil, e outras economias daquela região.
O
primeiro-ministro que está agora na Colômbia irá visitar também o Peru e o
Chile.
No
caso do Brasil a chegada de novos investimentos e financiamentos chineses é
importante num momento em que o país conhece dificuldades orçamentais e em que
esses investimentos irão permitir a continuação de vários investimentos
estratégicos, inclusive nas infraestruturas de comunicações.
Para
o governo brasileiro ambos os países “têm uma relevância estratégica muito
importante para o futuro da humanidade”.
Os
acordos com o Brasil também incluíram a questão da Petrobas, vítima da queda do
preço do petróleo para metade, no quadro das sanções ocidentais contra a Rússia
e que atingiram também países como a Venezuela, Angola e em geral, todos os
países produtores.
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