A Parpública vai agora fazer o "trabalho" mais importante. Constitui um instrumento do Estado para a gestão de participações em empresas em processo de privatização, apoiando os processos de privatização, no quadro aprovado pelos governos do centrão.
Pelo que conheço da sua intervenção, em assessorias e com outros consultores, só aparentemente se lhe pode atribuir qualquer tecnicidade independente.
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Mas terá ainda de assessorar o governo no apreciar recursos de um ou mais concorrentes, não sendo de descartar que, após decisão governamental, surjam providências cautelares.
Este é o percurso previsto na lei. Mas na vontade dos portugueses a disposição é diversa.
Cresce a oposição à privatização da TAP.
E o governo só muito hipocritamente poderá dizer que isso estava no programa do governo e que foi referendado quando da eleição que o originou se fez.
O PSD, a grande maioria de nós sabe que a mediatização das campanhas, afasta o debate sobre as propostas concretas em benefício dos protagonismos individuais dos dirigentes na salada que os media preparam para atraírem audiências para faits-divers, afastando do debate coisas "chatas" como essas das privatizações desta empresa, a aceitação de imposições de pagamentos de dívidas incomportáveis, tratados orçamentais e outras coisas mais.
O governo quer privatizar a TAP, de corrida, antes das legislativas que estão à porta.
Mas vai continuar a contar com a luta dos trabalhadores e dos patriotas que não aceitam a perda de mais instrumentos de soberania.
2 comentários:
Acho que é mais realista dizer vamos ver "como a TAP vai ser privatizada"...
Concordo.
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