A reboque de iniciativas em outros países, o governo irá criar um imposto para os mais ricos. Podendo contribuir - vejamos o que vai sair e a previsão do encaixe fiscal daí resultante - para reduzir o deficite.
Mas esta medida é, essencialmente, uma operação de remake do visual degradado de alguns destes personagenos e que culminou há dias com a cínica oposição de Américo Amorim que afirmou que se não considerava um rico mas um trabalhador...
Porém a questão não pode ser apenas pontual nem transferível para ajustamentos do IVA ou do IRS.
Exigem-se medidas para esta camada que tenham carácter duradouro como o fim dos paraísos fiscais, onde alguns deles já fogem à normal taxação de significativos rendimentos, como o Banco de Portugal revela genericamente. Bem como a taxação, não apenas dos rendimentos, mas também do património, entendendo-se a medida como aplicável particularmente ao património mobiliário (acções e operações bolsistas).
Isto em matéria de medidas financeiras porque o garrote das medidas definidas pela troika (que o governo vai agravando para se mostrar decidido) tem que ser acompanhada pela renegociação da dívida (prazos e taxas) e por uma política econóimica que não se esgote na exportação mas na dionamização do mercado interno, única garantia para podermos combater a recessão que se prolonga.
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