Militante do PCP, teve papel importante em iniciativas culturais do Partido, nas Festas de Lisboa e na Casa do Fado, criada no decurso de vereações comunistas nos anos 90 do século passado.
Tive a oportunidade de trabalhar com ele, nomeadamente na autarquia de Lisboa.
Coordenou as noites de fado da Casa do Registo e as colecções discográficas "Fados da Alvorada" e "Fados do Fado" da Movieplay.
Mas já na Faculdade de Direito trabalhara como encenador do grupo cénico da AAFDL. Publicou váios discos com textos de grandes escritores portugueses.
Foi desde antes do 25 de Abril um activista da oposição democrática - circunstância em que o conheci - tendo contribuído para uma relação do fado com o combate pela democracia.Sobreviveu à SIDA durante 27 anos, com uma coragem extraordinária, dando importantes exemplos para o conjunto da sociedade e, particularmente, para os doentes mais novos.
Bem hajas, Osório. Outros continuarão a pesquisa e a recolocação no nosso presente do que nos foste revelando sobre o fado.
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