"Os negócios não estão a dar nada. De facto não estão a ajudar. O risco actual tornou as empresas mais nervosas.
Há um valor em espera.As empresas dizem que estão a fazer cortes por haver um excesso de capacidade e que não contratam trabalhadores por não existir uma suficiente procura final mas há aí um paradoxo, um Catch-22. Se não se está a contratar trabalhadores, não existe suficiente rendimento de trabalho, nem a confiança bastante do consumidor, enfim uma insuficiente procura final. De facto, nos últimos dois ou três anos tivemos uma redistribuição massiva do rendimento do trabalho para o capital, dos salários para os lucros, aumentou a desigualdade do rendimento e a tendência marginal para gastar numa casa é maior que a tendência marginal para uma empresa poupar . As empresas têm maior tendência a poupar que as famílias. Assim a redistribuição do rendimento e da riqueza torna a procura agregada desadequada ainda pior".
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Karl Marx tinha razão. Num determinado momento, o capitalismo pode destruir-se a si próprio. Não se pode continuar a mudar o rendimento do trabalho para o capital, sem ter um excedente de capacidadee falta de procura agregada. Foi isso que aconteceu. Pensámos que os mercados estão a funcionar mas não estão.O indivíduo pode ser racional. A empresa para sobreviver e prosperar, pode fazer descer os custos de trabalho cada vez mais mas os custos de trabalho são rendimento e consumo de outros. É por isso que estamos perante um processo auto-destrutivo."
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1 comentário:
in http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=26031
Ainda há quem leia e,eu filho de Sacavém e onde seu pai ia consigo pela mão,não compro jornais de 'referência'mas leio na internet...
Já dei para o peditório dos jornaleiros-vão trabalhar,malandros!
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