A pressão popular no Egito é o único factor que pode gerar mudanças políticas que vão ao encontro das suas reivindicações e preocupações.
Por isso vai faltando o tempo para que uma sua expressão orgânica representativa apresente o respectivo programa político, automizando-o das ingerências externas que estâo a ser feitas pelos EUA sobre a estrutura dirigente egípcio, e militar onde dispõe também de grandes fidelidades, para encontrar uma solução.
As duas forças oprganizadas que parecem ter hoje maior expressão no seio do movimento da revolta são a fraternidade Islamita e a Igreja Copta (Cristã). Não sendo organizações "extremistas" ou "terroristas", se se tornarem força maioritária na sociedade, romperão com o servilismo em relação a Israel, criando a este uma forte dor de cabeça, depois de vários regimes árabes ao longo de anos terem vindo a ser captados pelos EUA para esta posição.
No dia de hoje um grupo de "apoiantes do regime" agrediu os manifestantes e é de esperar que esta actividade organizada se mantenha até como forma de justificar a intervenção militar.
Obama mandou para o Cairo um conhecido especialista de guerra suja, Frank G. Wisner que, junto de Mubarak e do seu vice das secretas e comandos militares, preparará as saídas à americana: ser favorável às democracias que gerem "boas escolhas" (dirigentes servis) e opor-se aos povos que "façam más escolhas" (independentes). Isto quer dizer que os EUA estão preparados para dar cobertura a um banho de sangue.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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