A demissão de Mubarak, antecedida pelas declarações desde ontem de Mubarak, dos militares e agora de Omar Suleiman apresentam aspectos não coincidentes que reflectem a contínua e crescente pressão das massas populares, mas também a ingerêcia dos EUA, da Arábia Saudita, de Israel. Todos estes aflitos com uma mudança do papel do Egipto quer na consolidação de regimes semelhantes na região quer na política em relação a Israel e aos palestinianos. E os EUA a trabalharem para "soluções" que garantam da melhor forma os interesses dos EUA.
Seja qual fôr o grau de envolvimento dos militares na execução efectiva das principais reivindicações populares, nada ficará na mesma naquela região. A pressão popular irá influenciar decisões sobre as condições de vida. A capacidade de ingerência dos EUA, UE e Israel poderá ficar reduzida.
Não será um caminho fácil nem linear o desta revolução como o não é o de outra qualquer.
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