O Jorge fez-nos chegar imagens divulgada pelo El Mundo, no dia de ontem, relativas a um tipo de operações feitas em pessoas com distúrbios neurológicos em que os pacientes são mantidos acordados durante elas. A operação de cérebro aberto é feita com o paciente a executar tarefas.
O clip que se junta respeita a um violinista da orquestra de Minnesota, Roger Frisch, que foi afectado na sua capacidade de tocar por fortes tremores nas mãos, e em que se introduziram eléctrodos no cérebro para corrigirem a zona onde residia a incapacidade do músico, em interpretar particularmente algumas notas.
Assim, se pôde verificar se a intervenção estava ou não a afectar a capacidade musical do músico e se comprovou em tempo real o êxito a cirurgia. É a chamada técnica de estimulação cerebral profunda, alternativa à de terapêuticas com medicamentos.
Nos EUA tem 19% de insucesso, ficando sempre no paciente uma presença muito mais reduzida da perturbação durante a operção. Este músico pôde , no dia seguinte ao da intervenção ensaiar já com a orquestra.
Estes distúrbios neurológicos são muito frequentes no nosso país. Eu próprio tenho um deles, o tremor essencial (tremor familiar), que se transmite de pais para filhos, mas de reduzida intensidade.
Já se fizeram cá operações destas, como foi o caso de um camarada meu, que muitos de vós conhecerão.
LIVRAI-NOS DELES
Há 2 dias
2 comentários:
Interessante história para mostrar o que acontece quando a música eo cérebro se misturam.
"cada vez há um maior entendimento da magia inapreensível da música que ilumina os estranhos mecanismos da mente humana.."
Há um belo livro, que tudo isso explica - MUSICOFILIA - de Oliver
Sacks.
Imperdível...
:))
Reforço a recomendação da Marisa: um livro maravilhoso!
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