sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A propósito das alterações climáticas e da Conferência de Copenhaga.

2. A falsificalção de dados científicos revelados em vésperas da conferência


A 3 dias da conferência, o mundo foi confrontado com revelações de falsificação de dados científicos no Climatic Research Unit (CRU), da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.
Em Novembro cerca de mil mails da CRU terão sido apanhados por hackers e revelado os dados dessas falsificações que eram tendentes a reforçar a campanha mediática para a elevação do nível das preocupações com o aquecimento global. Com o acréscimo de gravidade de eliminação das verdadeiras leituras, ficando apenas no CRU os modelos, produzidos pelo homem, sempre de configurações e fiabilidades variáveis.
Esta questão está a ser objecto de inquéritos e até agora tinha sido menorizada pelos media que dava a esta informação reduzida credibilidade, atribuindo-a a trocas de galhardetes entre os "cépticos" do aquecimento global e os ambientalistas "conscienciosos".
Isto, depois das denúncias de vídeos forjados que insinuam uma imensa liquefação das gigantescos massas de gelo das zonas polares e de neves perpétuas, e da eliminação de espécies que também iria produzindo, leva a questionar a credibilidade das intervenções de Al Gore e de outros Adivinhos e Grandes Curandeiros, que têm produzido um ruídoso tam-tam pseudo-ambiental.
Não quero com isto dizer que não haja riscos de alterações climáticas de gravidade se não estudarmos os efeitos da actividade económica no clima. Nem que defenda que, ao contrário de um aquecimento global, caminhemos para um arrefecimento global. Quero tão só dizer, e isto tem muito a vêr com Cimeira de Copenhaga, que isto não é matéria em que a opinião e os palpites tenham o primado. Mas sim que temos de ter dados, muitos, fiáveis, livres das pressões de diferentes lobbies, para se poder analisar com outro rigôr os riscos e as medidas adequadas à sua superação.
Esta questão ilustra também os caminhos insondáveis que muitas organizações ambientalistas tiveram até à perda de credibilidade por terem criado chorudas oportunidades de negócio e muitos lugares em unidades governamentais, não apenas para o embelezamento do discurso oficial, mas também de grandes traficância no aoparelho dio Estado. A História se encarregará de ir revelando em que se transformaram em muitas países estruturas oficiais para a defesa do ambiente . Para já não falar da pressão de conceituados ambientalistas sobre os países em vias de desenvolvimento para conterem a sua saída dos atrasos seculares impostos pelas grandes potências que foram durante mais de um século os maiores poluídores da atmosfera e predadores de matérias primas e solos dos mwenos desenvolvidos.

A defesa do ambiente tem de livrar-se de dados científicos falsos, de análises que ignoram as diferenças entre países exploradores e explorados, entre países ricos e pobres, das tentativas de fazer dela uma distração para outros importantes riscos que a Humanidade defronta.

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