sábado, 17 de janeiro de 2015

Putin contra-ataca ao bloqueio: a Rússia corta o fornecimento de gás à Europa













Vladimir Putin tem estado em silêncio. Mas se alguém pensou que fosse por estar envergonhado pela derrota ou marginalização, então terá que pensar de novo na questão.


Na 4ªfeira passada a Rússia anunciou duas decisões estratégicas chaves
Que mostram que ela não vai ficar de braços cruzados enquanto sua economia e modo de vida são destruídos por forças ocidentais.

Primeiro, presumìvelmente em resposta às duras sanções decididos  pelos EstadosUnidos e a União Europeia após a anexação da Crimeia no ano passado, a Rússia cortou 60% do abastecimento de gás à Europa a meio do inverno.  Isto causou uma crise quase imediata em seis países europeus que tiveram um corte  completo aos seus suprimentos–Bulgária, Grécia, Macedónia, Roménia, Croácia e Turquia – indo-se seguir outros.
De acordo com os relatos do Zero Hedge, o efeito foi quase instantâneo.
Sem a Rússia os residentes de toda a Europa não conseguem aquecer-se.
Vladimir Putin ordenou  ao gigante russo  da energia, Gazprom,  para cortar os suprimentos para e através da Ucrânia com acusações, de acordo com o Daily Mail, que tem sido o seu vizinho e roubar o gás russo. 
Devido a esses "riscos  para os consumidores europeus no trânsito do gás pelo território da Ucrânia", a "Gazprom cortou as exportações de gás para a Europa em 60%, precipitando 
Uma crise de energia no continente "nas horas seguintes”.
Talvez para explicar o maior crescimento nos preços do gás natural (NATGAS) e petróleo na 4ª feira, as companhias de gás na Ucrânia confirmaram que a Rússia tinha cortado abastecimento e seis países deram conta de um completo desligar do gás russo. A UE enfureceu-se com o corte repentino para alguns de seus países membros ( foi "completamente A inaceitável"), mas o CEO da Gazprom, Alexey Miller, acrescentou depois que a Rússia projecta mudar todos os seus fluxos de gás natural, que actualmente cruzam a Ucrânia, para uma rota através da Turquia.e o Ministro da Energia russo Alexander Novak acrescentou que "a decisão foi tomada"
já. A Rússia já tomou medidas semelhantes no passado por causa da falta de pagamento, mas voltou a ligar o fornecimento de gás  uma vez que se tinham alcançado acordos nessa altura.
Desta vez, no entanto, não haverá um acordo.
A Rússia diz que vai entregar o gás através da Turquia, e que então cabe à União Europeia construir a infra-estrutura que irá transportá-lo para o resto do continente, como observou o Bloomberg.
Miller, num depoimento via e-mail ", referiu que permanecem os riscos do trânsito para os consumidores europeus  através do território da Ucrânia". E também "que não existem outras opções" a não ser o fluxo através da Turquia, disse.
"Informámos os nossos parceiros europeus e agora cabe-lhes colocar as infra-estruturas necessárias, a partir da fronteira turco-grego," insistiu Miller.
"A decisão foi tomada," disse Novak. "Estamos diversificando e eliminando os riscos de países não-confiáveis que causaram problemas nos últimos anos, incluindo aos consumidores europeus".
A Europa, é claro, não tem a infraestrutura necessária montadada para isto, e Vladimir   Putin certamente sabia disso antes de desligar  as torneiras.
Segundo e talvez ainda mais significativo do que move o evidente para mostrar à Europa quem é que tem voz. Putin deu um tiro directo nos Estados Unidos.
Continuando a referir o Zero Hedge:Segundo, e como o Bloomberg relata, a Rússia "pode abrir o seu fundo de reserva de 88 mil milhões de dólares americanos e converter algumas das suas reservas de moeda estrangeira em rublos, como o mais recente esforço do governo para sustentar uma economia invertendo a sua pior recessão desde 2009."
Estes são dólares que a Rússia poderia, de outra forma, ter  reciclado nos denominados activos dos EUA. Em vez disso, a  Rússia irá adquirir ainda mais rublos e usar os rendimentos para fins de estabilização económica e nos mercados de divisas.
O Ministro das Finanças Anton Siluanov referiu também na 4ª feira que "Juntamente com o banco central, estamos a vender uma parte de nossas reservas de moeda estrangeira," . e “adquirir novos rublos para os depositar nos  bancos, dando liquidez à economia."
Podemos chamar-lhe um divórcio pouco amigável. Digamos o que dissermos: o que é, é que a Rússia está decididamente, a deixar as fileiras dos países que trocam o crude por papel dos Estados Unidos.

O que estamos a observar são os movimentos estratégicos que eventualmente catalisarão 
a próxima grande guerra. Não nos deixemos enganar.  Isto é exatamente o que está reservado para o mundo no caso destas escaladas do mundo capitalista contra a Rússia e outros países continuar.

Este artigo foi elaboradopor Mac a partir do www.SHTFplan.com


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