Vladimir Putin tem estado em silêncio. Mas se alguém pensou que fosse por estar envergonhado pela derrota ou marginalização, então terá que pensar de novo na questão.
Na 4ªfeira passada a Rússia anunciou duas decisões estratégicas chaves
Que mostram que ela não vai ficar de braços
cruzados enquanto sua economia e modo de vida são destruídos por forças ocidentais.
Primeiro, presumìvelmente em resposta às duras sanções
decididos pelos EstadosUnidos e a União Europeia após a anexação da Crimeia no ano passado, a
Rússia cortou 60% do abastecimento de gás à
Europa a meio do inverno. Isto causou uma crise quase imediata em seis países europeus que tiveram
um corte completo aos seus suprimentos–Bulgária, Grécia, Macedónia, Roménia, Croácia
e Turquia – indo-se seguir outros.
De acordo com os relatos do Zero Hedge, o
efeito foi quase instantâneo.
Sem a Rússia os residentes de toda a Europa não conseguem
aquecer-se.
Vladimir Putin ordenou ao gigante russo da
energia, Gazprom, para cortar os suprimentos para e através da Ucrânia com acusações, de
acordo com o Daily Mail, que tem sido o seu vizinho e roubar o gás russo.
Devido a esses "riscos para os
consumidores europeus no trânsito do gás pelo território da Ucrânia",
a "Gazprom cortou as exportações de gás para a Europa em 60%, precipitando
Uma crise de energia no continente "nas horas
seguintes”.
Talvez para explicar o maior crescimento nos preços do
gás natural (NATGAS) e petróleo na 4ª feira, as companhias de gás na Ucrânia
confirmaram que a Rússia tinha cortado abastecimento
e seis países deram conta de um completo desligar do gás russo. A
UE enfureceu-se com o corte repentino para alguns de seus países membros
( foi "completamente A inaceitável"),
mas o CEO da Gazprom, Alexey Miller, acrescentou depois que a Rússia projecta mudar
todos os seus fluxos de gás natural, que
actualmente cruzam a Ucrânia, para uma rota através da
Turquia.e o Ministro da Energia russo Alexander Novak acrescentou
que "a decisão foi tomada"
já. A Rússia já tomou medidas semelhantes no passado por
causa da falta de pagamento, mas voltou a
ligar o fornecimento de gás uma vez que se
tinham alcançado acordos nessa altura.
Desta vez, no entanto, não haverá um acordo.
A Rússia diz que vai entregar o gás através da Turquia, e que
então cabe à União Europeia construir a infra-estrutura que irá transportá-lo para o resto do continente,
como observou o Bloomberg.
Miller, num depoimento via e-mail ", referiu que permanecem os
riscos do trânsito para os consumidores europeus
através do território da Ucrânia". E também "que não
existem outras opções" a não ser o fluxo através da Turquia, disse.
"Informámos os nossos parceiros europeus e agora cabe-lhes colocar as infra-estruturas necessárias, a partir da fronteira turco-grego," insistiu Miller.
…
"A decisão foi tomada," disse Novak. "Estamos diversificando e eliminando os
riscos de países não-confiáveis que causaram problemas nos últimos anos, incluindo
aos consumidores europeus".
A Europa, é claro, não tem a infraestrutura necessária
montadada para isto, e Vladimir Putin certamente sabia disso antes de desligar
as torneiras.
Segundo e talvez ainda mais significativo do
que move o evidente para mostrar à
Europa quem é que tem voz. Putin deu um tiro directo nos Estados Unidos.
Continuando a referir o Zero Hedge:Segundo, e como o Bloomberg relata, a Rússia "pode abrir o
seu fundo de reserva de 88 mil milhões de dólares
americanos e converter algumas das suas reservas de moeda
estrangeira em rublos, como o mais recente esforço do governo para sustentar uma economia invertendo
a sua pior recessão desde 2009."
Estes são dólares que a Rússia poderia, de outra forma, ter reciclado nos denominados
activos dos EUA. Em vez disso, a Rússia irá adquirir ainda mais rublos e usar os rendimentos
para fins de estabilização económica e nos mercados de
divisas.
O Ministro das Finanças Anton Siluanov referiu também
na 4ª feira que "Juntamente com o banco central, estamos
a vender uma parte de nossas reservas de moeda
estrangeira," . e “adquirir novos rublos para os
depositar nos bancos, dando liquidez à economia."
Podemos chamar-lhe um divórcio pouco amigável. Digamos o que
dissermos: o que é, é que a Rússia está decididamente,
a deixar as fileiras dos países que trocam o
crude por papel dos Estados Unidos.
O que estamos a observar são os movimentos estratégicos que eventualmente
catalisarão
a próxima grande guerra. Não nos deixemos enganar. Isto é exatamente o
que está reservado para o mundo no caso destas escaladas
do mundo capitalista contra a Rússia e outros países continuar.
Este artigo foi elaboradopor Mac a partir do www.SHTFplan.com
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