O realizador norte-americano realizou uma entrevista de quatro horas com o ex-líder ucraniano, preparada para integrar um novo documentário em inglês produzido por ucranianos.
Na sua página no Facebook, Oliver Stone afirmou não defender o ex-presidente Yanukovich. Segundo o director, “o ex-líder ucraniano pode ter sido o presidente mais corrupto de toda a história da Ucrânia, mas isso não é o mais importante. O importante é como Yanukovich foi deposto”.
Ele observou que existem provas de influência de forças externas pró-ocidentais nos eventos do país. Stone destacou a participação activa da vice-secretária de estado norte-americana Victoria Nuland e do senador republicano John McCain, além da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e do Fundo Nacional de Apoio à Democracia, ambas organizações dos Estados Unidos.
O director disse também que os Estados Unidos nunca deixaram de usar a Ucrânia como um trampolim para lutar primeiro contra a União Soviética e agora contra a Rússia. Segundo ele, “sabendo disso ou não, a população civil ucraniana sofreu muito com esta guerra ideológica".
Para o cineasta, o Ocidente tem mantido uma narrativa dominante sobre o conflito ucraniano, chamando a atenção para a "Rússia na Criméia", enquanto a verdadeira narrativa deveria ser "os Estados Unidos na Ucrânia". Oliver Stone argumenta que a verdade não está, de facto a ser revelada no Ocidente “É uma perversão surreal da história o que está a acontecer, mais uma vez, como na campanha de Bush antes no Iraque”. Concluiu dizendo acreditar que a verdade acabará por ser divulgada no Ocidente.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_04/Cineasta-Oliver-Stone-explica-sua-posi-o-sobre-entrevista-com-Viktor-Yanukovich-0127/
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