Estão a reunir os 3 partidos que, primeiro com a política dos PECs e depois com o memorando
com a troika, são responsáveis pela situação em que estamos.
Será possível com tais parceiros estas reuniões conduzirem a um compromisso que não mantenha a austeridade como núcleo central? Isso não é de esperar, mesmo com um alívio fiscal aqui ou ali. O PS que tem defendido as eleições antecipadas a curto prazo tem dado a entender que estas reuniões não significariam complacência com a política do PSD/CDS. Cavaco tem sobre isto opinião diferente. Quer o seu envolvimento com o "memorando" para garantir a "credibilidade" faces aos mercados...
A não "resultarem" tais reuniões qual o passo seguinte do PR? Aprova a proposta de recomposição governamental de Passos Coelho? Como está, ou alterada? Tal não garante a corrosão do governo e a tal credibibilidade face aos mercados vai por água abaixo. Aqui o governo é responsável por, no quadro da zona euro, ter afunilado as saídas neste quadro e não ter com mais força renegociado os termos do "memorando".
É a propósito desta questão que para as tais reuniões Cavaco não tenha convidado para as reuniões o PCP, BE e PEV. Ele sabe que é do modelo de direita de salvação nacional que estes partidos se demarcaram nesta "solução". E porque há outros modelos de salvação nacional que garantam o pagamento da dívida, em condições renegociados, com o reforço das funções sociais do Estado e o relançamento da economia. Isto pode e deve ser feito.
Se o plano de Cavaco falhar este deveria convocar eleições antecipadas já e não se meter em governos de iniciativas presidenciais que trariam um novo golpe a democracia.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
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