Os trabalhadores têm razão para manifestarem a sua indignação e a sua revolta! E tanta mais indignação e revolta quando se sabe que Passos Coelho não disse tudo acerca das medidas que estão a ser congeminadas contra os trabalhadores e contra o povo para o Orçamento que preparam para 2013.
O país precisa de travar o passo a esta política suicida e de saque aos trabalhadores e ao povo!
É preciso dizer alto ao novo esbulho do povo que está em marcha!
É preciso acabar com a farsa da equidade na distribuição dos sacrifícios!
Está na hora de pôr a pagar aqueles que têm ganho rios de dinheiro em todos estes anos, explorando os trabalhadores e o povo e arrecadando milhões com própria crise!
É tempo de dizer basta! Só a luta é o caminho! Esta é mais uma razão acrescida para fazer da jornada nacional de luta, convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 1 de Outubro uma grande jornada de repúdio e protesto!
(...)
Perante a iniludível gravidade da situação do país, a concretização de uma alternativa à política de direita não é apenas uma necessidade que se tornou urgente e inadiável para salvar o país da catástrofe iminente, mas uma possibilidade que a luta pode tornar uma realidade.
Efectiva e real possibilidade, quando em resultado da luta e da firme oposição e denúncia dos que, como o PCP, não aceitaram submeter-se aos ditames do grande capital e do seu Pacto de Agressão, assistimos ao crescente abrir de fissuras entre as forças do colaboracionismo e da sujeição ao estrangeiro e ao drástico e crescente estreitamento da base social e política de suporte do governo.
Efectiva e real possibilidade essa que ganha pujança à medida que, por força da denúncia e da luta, se assiste no seio daqueles que ainda há pouco assumiam a inevitabilidade do cumprimento do Pacto de Agressão, à tentativa de desresponsabilização e demarcação a sacudir a água do capote.
Efectiva e real possibilidade essa que ganha pujança à medida que, por força da denúncia e da luta, se assiste no seio daqueles que ainda há pouco assumiam a inevitabilidade do cumprimento do Pacto de Agressão, à tentativa de desresponsabilização e demarcação a sacudir a água do capote.
Há muito de manobra em tais tentativas, é verdade, mas elas são a prova que o que ganha força no seio da sociedade portuguesa é a recusa no prosseguimento deste caminho de ruína e que a defesa do Pacto se tornou, pelas suas consequências, insustentável, aos olhos do povo. Tal como a manifesta arrogância do governo e a sua fuga em frente, reafirmando o cumprimento do Pacto e das metas não é força, mas fraqueza que urge transformar em derrota! Derrota do governo, derrota do Pacto de Agressão, derrota da política de direita!
Efectiva e real possibilidade de dar vida à alternativa, num momento em que cada vez mais vozes e mais amplas camadas do nosso povo questionam o rumo que está a ser imposto e aspiram à mudança e à ruptura com este caminho de exploração e empobrecimento nacional.
A luta abriu novas perspectivas. A luta está a romper o cerco das inevitabilidades e o avanço da luta é agora mais decisivo para projectar a exigência da mudança e da construção da alternativa.
O avanço da luta e do alargamento da convergência de acção e iniciativa do conjunto dos sectores e da opinião democrática que assumem como condição indispensável à construção de outro rumo para o país, a ruptura com a política de direita e a recusa do Pacto de Agressão.
Há condições e é possível ir mais longe na convergência e acção comum dos sectores e personalidades democráticas na base de um diálogo sério e leal, aceitando e respeitando naturais diferenças, mas denunciando e recusando as falsas alternativas, sejam as da “austeridade inteligente” que falando de crescimento e de emprego, visam dar uma aparência diferente à mesma política, ou das que omitindo causas e responsáveis navegam nas águas da ambiguidade de objectivos e propostas, e do preconceito anti-comunista.
Há condições e é possível construir uma alternativa política e realizar uma política alternativa, dando força à mais determinada e combativa organização de resistência à política de direita – o PCP –, portador de uma política patriótica e de esquerda e sinceramente empenhado em ampliar a corrente dos que procuram uma verdadeira alternativa.
(...)
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