A semana que passou trouxe o anúncio de novas medidas de austeridade que provocaram talvez a maior indignação na nossa experiência democrática.
De 6a f da semana anterior até hoje foi crescendo um protesto, transversal à sociedade portuguesa.
Aparentemente o governo ficou sózinho, nomeadamente com o quer pretendia fazer com a TSU.
As manifestações de ontem estão entre as maiores que se realizaram até hoje no nosso país. O seu significado é enorme de clareza e afirmação destemida: os portugueses já não querem mais esta política de austeridade.
Não querem só que Passos Coelho se vá embora. Querem que o governo saia mas também a mudança da política.
O CDS tem que fingir um distanciamento mas a careca é muito larga e não há capachinhos que a disfarcem.
Políticos do PS e do CDS não param há dezenas de anos de fazerem olhinhos entre si. O desdobramento de António Seguro em entrevistas acertadas com as direcções de grandes media, pretende potenciá-lo como alternativa mas as suas declarações ignoram as responsabilidades do PS nesta situação e não garantem perspectivas de mudança. A união repentina, em torno de Seguro, dos seus principais adversários dentro do partido traz água no bico...
As manifestações de ontem foram para muitos algo espantoso que todos esperariam que chegasse ao país e estrangeiro em termos reais. Mas para o evitar um grupo de "anarcas" (???) fez o que fizeram de outras vezes: criar imagens de confronto que não existiram para no país que não esteve nelas ficasse essa imagem.- Os grandes media nacionais e estrangeiros fizerem isso mas desta vez a coisa já não lhes correu tão bem.o
Gostaria de salientar o grande espírito de responsabilidade das forças da PSP presentes, nomeadamente no largo fronteiro a S. Bento, ao resistir a esses provocadores.
LIVRAI-NOS DELES
Há 4 semanas
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