O Ministro das Finanças realizou antes uma comunicação onde corrigiu o discurso de acordo com o que a troika lhe disse.
Correspondeu às reivindicações dos banqueiros de alterar as orientações da Agência Europeia de Bancos sobre a recapitalização da banca. Os estados passariam a financiar a banca privada através de títulos que lhe não dariam direito de voto mas seriam tratados como preferenciais ou convertíveis (por sua vez, o governo pensa alargar o tempo de reembolso das verbas emprestadas à banca). E ainda que a desalavancagem do sistema financeiro terá que ser feita de forma organizada para não prejudicar o sector bancário. A troika afirmou (com base em quê??) que em Portugal não estava a haver falta de financiamento à economia... e, é claro, não se referiu ao agravamento da recessão e do desemprego!
Tais facilidades não foram dadas aos portugueses. A troika insistiu na perda dos 13º e 14º mês para o ano para a administração pública e pensionistas e entende que ela deve ser estendida a todas as empresas...
1 comentário:
Não entendo como todo este povo não se sente verdadeiramente afrontado com o que a dita troika põe e dispõe, nem com a forma como se referiu às medidas de austeridade, como se não houvesse gente que as vai sofrer!
Aliás, já não entendo nada! Já não compreendi como se deu maioria absoluta ao PSD/PP, se era claro que eles seriam não mais que executores das decisões do Merkozy e do FMI...
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