Deixou-nos mas ainda ouvimos as suas risadas, depois de uma seta enviada a algum não merecedor da sua consideração.
Foi o último residente do Parque Mayer, depois de ter recusado um realojamento da CML, que, no entanto esta oferecera, com outras condições, a outros grandes artistas mais côr-de-rosa. A suas opções iam para o vermelho...
Mário Alberto era um bom artista, como cenógrafo deixou obra e muitas amizades. Mas também desenhou figurinos, escreveu textos e dirigiu montagens. Foi um dos fundadores dos Teatros Adoque e A Barraca
Conversador, animava todas as mesas e não desprendíamos os olhos dele, das suas expressões críticas, das suas risadas.
Um abraço, Mário. Um dia lá nos encontraremos numa tertúlia.
LIVRAI-NOS DELES
Há 3 dias
2 comentários:
Mesmo sendo uma utopia é reconfortante pensar que um dia nos encontraremos com as pessoas que nos identificámos e admirámos.
Talvez porque não "os deixamos para tráz abandonados".
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