terça-feira, 18 de outubro de 2011

O futuro dos movimentos informais

O movimento "Occupy Wall Sreet" teve o apoio explícito de Obama, Georges Soros, Warren Buffett, Ben Bernanke e Al Gore e no seu seio discute-se se aos "maus banqueiros" se estão a opôr os "bons investidores". A tentativa de "empalmanço" de um movimento rebelde, que estava a ser um sério desafio à estrutura do poder, por alguns ideólogos penetrados, está em curso. Mas o facto de já ter existido até agora foi positivo.


Os repentinos apoios dos grandes media e comentadores aos movimentos "sem compromissos", "livres", "inorgânicos", que se esgotam em climaxes seguidos de depressões, é motivo de reflexão para que o futuro destes movimentos, não seja o de apoiantes críticos ao neo-liberalismo liberal ou social-democrata. E desempenhem um papel próprio, distintivo numa confluência com outros sectores mais organizados que desfaça acordos de troikas, defenda outras condições de vida e a recuperação de direitos, garanta o crescimento económico, garanta continuidade das soberanias, já muito mitigadas, e ponha em causa os fundamentos desta União Europeia.

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