Há dias referi aqui a opinião de A. G. Marshall e a nova oprdem mundial sobre o despertar político global.
Essa opinião baseia-se numa influência das massas organizadas contra as elites.
Há, no entanto, outros autores que, agora já se referindo às relações entre estados, afirmam existirem já um conjunto de potências, a saber, o Brasil, a Rússia, a India, a China e a Turquia (em discussão com os outros por estes dias para integrar o grupo), que estão a construir já esse mundo multi-polar e que isso está, por exemplo, a condicionar as sanções ao Irão.
Mas essa multipolaridade não limita totalmente a margem de manobra dos EUA que, depois do falhanço das negociações dos EUA com o Irão, e o êxito das conduzidas pela Turquia e o Brasil, com outra capacidade de diálogo que não a posporrência americana.
Para este conjunto de potências existem, é claro interesses próprios no assumir deste papel geo-político. A Turquia tem ambições de ser interlocutor de peso no Médio Oriente, e estará a afastar-se de uma diluição na União Europeia, parceiro estratégico menor dos EUA. a China e a Rússia apostam na estabilidade interna do Irão, atendendo às fortes relações comerciais entre eles, ao fornecimento de gás do Irão à China, e de armamento.
Mas nem tudo é positivo.
Israel vive às conta dos EUA e aprofunda o seu carácter racista provocador. Isolado do resto do mundo dispõe de muitas ogivas nucleares para resistir ao que parece inevitável: o seu afundamento. O que poderá vir dali?
Os EUA ocuparam o Iraque e nem tão cedo sairão do Afeganistão.
A instalação do escudo anti-míssel norte-americano na Polónia é passo importante, tentado há décadas, de aniquilar as defesas russas se esta for confrontada com um ataque de mísseis.
Mas, por outro lado, na América Latina constitui-se um entendimento entre países que reduz o papel da esclerosada OEA.
Em África um esforço de afirmação própria no cenário internacional tem tido um papel positivo, apesar de muitas contradições.
A tentativa da Síria e Venezuela recriartem um movimento do tipo dos não alinhados e outros contactos bilaterais entre vários países revestem-se de interesse objectivo.
Até agora os EUA só cooperavam com estruturas regionais de vários países se a pudesse tutelar. Não é claro que possa continuar a ter em todo o lado esse papel. A sua crise é profunda e o resto do mundo tem pago isso.
Mas a redução constada da sua influência poderá gerar enormes aventuras contra a Humanidade.
O reequilíbrio entre estados não dispensará uma participação activa das massas bem apoiadas em organizações que as representem e as faça aceder ao poder.
Essa opinião baseia-se numa influência das massas organizadas contra as elites.
Há, no entanto, outros autores que, agora já se referindo às relações entre estados, afirmam existirem já um conjunto de potências, a saber, o Brasil, a Rússia, a India, a China e a Turquia (em discussão com os outros por estes dias para integrar o grupo), que estão a construir já esse mundo multi-polar e que isso está, por exemplo, a condicionar as sanções ao Irão.
Mas essa multipolaridade não limita totalmente a margem de manobra dos EUA que, depois do falhanço das negociações dos EUA com o Irão, e o êxito das conduzidas pela Turquia e o Brasil, com outra capacidade de diálogo que não a posporrência americana.
Para este conjunto de potências existem, é claro interesses próprios no assumir deste papel geo-político. A Turquia tem ambições de ser interlocutor de peso no Médio Oriente, e estará a afastar-se de uma diluição na União Europeia, parceiro estratégico menor dos EUA. a China e a Rússia apostam na estabilidade interna do Irão, atendendo às fortes relações comerciais entre eles, ao fornecimento de gás do Irão à China, e de armamento.
Mas nem tudo é positivo.
Israel vive às conta dos EUA e aprofunda o seu carácter racista provocador. Isolado do resto do mundo dispõe de muitas ogivas nucleares para resistir ao que parece inevitável: o seu afundamento. O que poderá vir dali?
Os EUA ocuparam o Iraque e nem tão cedo sairão do Afeganistão.
A instalação do escudo anti-míssel norte-americano na Polónia é passo importante, tentado há décadas, de aniquilar as defesas russas se esta for confrontada com um ataque de mísseis.
Mas, por outro lado, na América Latina constitui-se um entendimento entre países que reduz o papel da esclerosada OEA.
Em África um esforço de afirmação própria no cenário internacional tem tido um papel positivo, apesar de muitas contradições.
A tentativa da Síria e Venezuela recriartem um movimento do tipo dos não alinhados e outros contactos bilaterais entre vários países revestem-se de interesse objectivo.
Até agora os EUA só cooperavam com estruturas regionais de vários países se a pudesse tutelar. Não é claro que possa continuar a ter em todo o lado esse papel. A sua crise é profunda e o resto do mundo tem pago isso.
Mas a redução constada da sua influência poderá gerar enormes aventuras contra a Humanidade.
O reequilíbrio entre estados não dispensará uma participação activa das massas bem apoiadas em organizações que as representem e as faça aceder ao poder.
1 comentário:
"O reequilíbrio entre estados não dispensará uma participação activa das massas bem apoiadas em organizações que as representem e as faça aceder ao poder".
Muito bem! Não só não dispensará, como será essa participação activa o melhor contributo para o reequilíbrio. Dos estados... e do resto.
Abraço.
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