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Na introdução os autores salientam
"A crise económica é acompanhada por um processo de militarização do mundo inteiro, uma "guerra sem fronteiras" liderada pelos Estados Unidos da América e pelos seus aliados da NATO.
A condução de uma "guerra" longa pelo Pentágono
está intimamente relacionada com a reestruturação da economia. O colapso dos mercados financeiros no período 2008/9 foi resultado de fraude institucionalizada e manipulação financeira. Os apoios aplicados às instituições da Wall Street (bank bailouts) traduziram-se na maior transferência de riqueza em dinheiro da História e criaram, simultâneamente, uma dívida pública inultrapassável.
Com a deterioração dos padrões de vida a nível mundial e a queda das despesas dos consumidores, toda a estrutura das trocas comerciais internacionais passou a estar em perigo.
O sistema de pagamentos de transacções em dinheiro foi afectado. Após o aumento do desemprego, interrompe-se o pagamento dos salários, o que provoca por um lado uma queda das despesas em bens de consumo e em seviços de primeira necessidade.
Esta queda drástica do poder de compra sabota o sistema produtivo e daí resultam novos despedimentos, encerramentos de unidades produtivas e falências.
Agravada pelo congelamento do crédito, a queda da procura do consumidor contribui para a desmobilização dos recursos humanos e materiais".
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