(...) Ouço falar de uma dívida de 360 biliões de dólares, enquanto ao mesmo tempo eu vejo dívidas dessa ordem nas grandes potências e em muitos outros países. Portanto, esta não pode ser a causa principal da infelicidade. O que me está a incomodar muito, é o exagero dos golpes internacionais de que nosso país é o alvo dessa coordenação quase perfeita contra um país de economia insignificante, que parece ser suspeita.
Assim, sou levado a concluir que alguns fizeram que nós nos sintamos culpados e nos provocaram o medo, para nos dirigirem para o FMI, que é um elermento-chave da política expansionista dos Estados Unidos e que as questões relativas à solidariedade europeia são pó que nos querem atirar para os olhos para esconder que é uma iniciativa exclusiva dos EUA , para nos lançar numa crise artificial, para que nosso povo tenha medo, seja domesticado, e perca conquistas valiosas e, finalmente, se ajoelhe, uma vez que seja aceite a dominação estrangeira. Mas por quê? Para que servem estes planos e quais os seus objectivos? (...)
(veja a declaração completa aqui)
2 comentários:
Bem lúcido o "velho" Theodorakis!
Apesar de criticado por alguns “puristas”, continua separando muito bem o joio do trigo. Boa análise da crise "imposta" e válidos os seus alertas quanto ao futuro: “…n’est que le premier verre amer d’un repas de Lucullus…”
Boa chamada de atenção também sobre os perigos que rondam o regime democrático, de esquerda, do Chipre, sempre vítima dos interesses estratégicos da NATO na região.
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