Morreu Saldanha Sanches que ainda conheci como militante do PCP, combativo, impetuoso. O seu percurso político foi acidentado. Mas a sua presença na vida pública foi muito forte. Não só ele promoveu o combate à corrupção e à evasão fiscal mas foi um rosto combativo dessas causas.
O governo e o PSD aplicaram as orientações de Bruxelas, revelando que a soberania não está em causa até porque “eles” estão de acordo com o pacote de medidas. Medidas que, uma vez mais afectam especialmente os que menos têm e comprometem o crescimento económico e a nossa capacidade posterior de recuperarmos. Querem nivelar-nos por baixo mas os lucros das sociedades financeiras ficaram de fora. Com tal gente não vamos lá, não. Enquanto isso PS e PSD vão-nos querendo entreter com faits divers como se deviam ou não pedir desculpa e deitando alguns figurões a morderem-se uns aos outros para disfarçar a identidade. Alguns comentaristas nacionais começam a desejar ver aplicadas em Portugal, muito além do pacote do PS e PSD. As regras do despedimento individual e a justa causa parecem estar na mira de ambos.
O povo grego opõe-se valentemente às medidas de austeridade draconianas e a Grécia é entregue pela EU ao FMI. Pela via da obtenção da condução da política dos países atingidos, a influência americana alarga-se na Europa.
Em países da Ásia Central e do leste europeu, os EUA manobram para dominar as fronteiras de agressão à Rússia e China.
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