domingo, 16 de fevereiro de 2014

O governo continua a afunda o País e a sacrificar os portugueses. Há que o derrubar!

Já não é a primeira vez que o governo consegue repescar um aspecto de uma questão mais complexa para gritar por sinais positivos da sua governação.
Há dias foi a estimativa rápida do 4º trimestre do ano passado. Segundo o INE, nesse trimestre o PIB cresceu 1,6% comparativamente com trimestre homólogo de 2012 e ao fim de 11 trimestres consecutivos de variações homólogas negativas. E que a recessão se tinha atenuado. Houve até quem reparasse que teria sido na EU o que cresceu mais. Vã glória!...Quando o que importa ressaltar foram esses 11 anos consecutivos de perdas nunca antes verificados. Quando se chega ao fundo não se pode descer mais…
E importa referir que 2013 foi mais um ano de recessão, com queda do PIB de 1,4 %, quando o país nunca tinha estado em recessão consecutiva durante três anos. A isso correspondeu a destruição de riqueza produzida de cerca de nove mil milhões de euros, a uma destruição de mais de323 mil empregos, à subida da taxa de desemprego real de cerca de 24% com cerca de 1,4 milhões de desempregados e a uma emigração forçada de mais de 200 mil portugueses.
Importa ter em atenção que a queda do PIB previsto para 2013 é 40% inferior prevista no Orçamento de Estado para 2013!!
O governo pretende a destruição do sistema de protecção social, de ataque aos serviços públicos essenciais às populações, de desinvestimento que terá como consequência o arrastamento da situação de degradação económica e social do País para garantir aos grandes grupos económicos e financeiros, aos agiotas, aos especuladores uma substancial renda à custa da ruína do País.
Também a recente venda de dívida a 5% (mais do que é praticado com outros países europeus) tem mais objectivos eleitorais e vai empurrar para a frente os juros que crescem, para não falar da dívida que hoje é impagável.
Por tudo isto urge a demissão do governo e a convocação de eleições antecipadas.
Mas também porque a democracia está a ser reduzida constantemente

Muitos portugueses nas próximas eleições terão que repensar os votos que deram aos partidos do governo, evitando quaisquer coacções e exercendo uma corajosa nova opção dos votos na CDU, indispensáveis à ruptura com a política de direita e à construção de uma política patriótica e de esquerda, que assegure um desenvolvimento soberano e independente do País, de acordo com os interesses dos trabalhadores e do povo.
Mas até lá há que continuar a luta para derrubar o governo!



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