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Linnaeus Trippe foi o fotógrafo que, com este método, entre 1852 e 1860, fotografou a India e a Birmânia (hoje Myanmar), revelando ao ocidente belos trabalhos de arquitectura de ambos os países .
Basicamente o processo consiste na exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico. Posteriormente este é fixado numa solução de hipossulfito de sódio. Quando pronto e seco, positiva-se por contacto directo num papel idêntico.
Este procedimento é muito parecido com o da revelação fotográfica regular, dado que produzia uma imagem em negativo que podia ser posteriormente positivada tantas vezes como necessário.
A primeira fotografia que podia ser copiada de um negativo tinha as suas qualidades próprias: um aspecto atraente, macio e rico, parcialmente resultante das fibras de papel do qual o negativo era feito. As linhas, no entanto, não eram bem definidas, o que tornava os detalhes apagados e enevoados. O aspecto do calótipo lembra um desenho artístico a carvão e muitos fotógrafos usaram-no deliberadamente para obter um resultado pictórico, em particular em cenas da arquitetura, paisagens e naturezas-mortas.
O inventor, deve ter percebido que o calótipo se prestava a esse tipo de fotografias, pois os seus melhores trabalhos reproduzem aqueles motivos.
1 comentário:
Muito interessante.
Mariana
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