sábado, 4 de maio de 2013

Dia 25 de Maio, todos a Belém para que o governo vá para a rua!

A comunicação  ontem de Passos Coelho ao país fez afundar muito o desespero de grande parte dos portugueses e  alargar o protesto, muitas vezes surdo, para a remoção deste governo do poder que ilegitimamente ocupa.
Não saber ler a palavra que vai passando de boca em boca, entre muita gente, particularmente de  os fazer "saltar" seja como for, não é boa atitude. O governo lá saberá até onde pode levar as provocações, agressões e atitudes inconstitucionais, convencido de que ficará impune.


Com todo o desplante, o governo justifica nova agressão aos portugueses com o acórdão do Tribunal Constitucional, que voltou a considerar um orçamento seu como inconstitucional. Os governantes que cometeram tal ilegalidade é que deviam pagar, dos seus bolsos ou dos dos banqueiros e das grandes empresas, que os mantêm no poder, o desrespeito que tiveram face às instituições e às leis. A legalidade eleitoral vai-se perdendo com crimes vários praticados pela gestão governativa.

O anúncio de ontem mantém todos os traços das anteriores erradas orientações: sacrificar à vertente financeira, as vertentes económicas e sociais. Não reflectir sobre  factos inegáveis como a dívida hoje ser maior do que quando arrancou a "ajuda" (pacto de agressão firmado com a "troika"), de se não estarem a cumprir as metas dos deficites, não se estar a aceder aos mercados financeiros.
De insistirem, mais uma, vez em atingir os trabalhadores da Função Pública nos seus salários e mais desemprego.
De que a não sustentabilidade dos equilíbrios financeiros se deve à arrastada recessão (decréscimo produtivo), aumento do desemprego e e do poder aquisitivo dos cidadãos para o mercado interno com as respectivas repercussões ao nível da colecta dos impostos, que o governo quiz alterar e não conseguiu com as alterações de taxas do IVA e do IRS.
O aumento da idade da reforma compromete perspectivas de vida contratualizadas há muito pelo contribuintes com o Estado, e aumentará mais o desemprego e, mais particularmente, o desemprego jovem.
E ainda, como referiu hoje no Público Octávio Teixeira,"a criação de uma  contribuição e sustentabilidade para os refomados (de constitucucionalização duvidosa) para compensar a redução das receitas contributivas dos trabalhadores no activo, para além do mais, é uma dupla estupidez. Porque a sustentabilidade da Segurança Social só será garantida com mais emprego e mais crescimento  . E porque o governo cegamente ignora que, na crise social em que mergulhou o país, as pensões e reformas dos pais e avós são hoje o mais importante, muitas vezes único, apoio material aos dxesempregados jovens emenos jovens".
Passos Coelho recheou a sua intervenção de referências ao diálogo, por aconselhamento dos assessores que acompanham a chusma de comentadores do bloco central de interesses. António José Seguro lá se referiria depois a algumas propostas "positivas" contidas na comunicação do Primeiro Ministro, referindo também que o PS no futuro governo fará acordos à direita e à esquerda com o Bloco que tem tido uma "evolução interessante".


2 comentários:

anamar disse...

As duas centrais sindicais juntas.
Será que desta se aproximarão mais???

:))

ML disse...

Não sei se irá para a rua, mas certo é que em casa não podemos ficar. Não nos deixam viver, não lhes daremos sossego!

Beijo