A referência das aspirações dos mais ou menos jovens, nascidos antes ou depois da Revolução, ao 25 de Abril adquire uma multiplicidade de sentidos.
O período revolucionário foi muito curto. A identificação do poder com parte importante da população portuguesa realizando mudanças históricas durou pouco tempo.
Mas o que ficou nas consciências de quem o viveu e se manteve como referencial de aspirações de novas gerações, renovando-se sempre como orientação a prosseguir, foi a conquista das liberdades, a libertação dos presos políticos, o fim da repressão e do fascismo, um povo unido em torno de ideais e realizações, a liberdade sindical, a valorização dos trabalhadores, das suas condições de trabalho e de qualidade de vida, o fim das guerras coloniais, a grande empatia entre o povo e os militares revolucionários (MFA).
São valores que sobrevivem às tentativas de fazer esquecer a história.
E que em dias de ingerência externa, no que resta da nossa soberania, se tornam mais fortes para dar força a alternativas políticas que acabem com o mais do mesmo, com as inevitabilidades e com a sujeição dos partidos políticos que têm ocupado o poder, que uma vez mais nos convidam à genuflexão e a maiores desigualdades
No dia 25 estaremos na rua e voltaremos a estar no 1º de Maio.
De novo se verificará quem manteve apurado o sentido da história e o isolamento dos que o têm tentado riscar da memória e das aspirações.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
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