A razão pela qual as forças da OTAN, lideradas pelos EUA, estão decididas a projetar uma mudança de regime na Líbia está agora a tornar-se clara.
Enquanto jornalistas especializados e analistas políticos ainda discutem sobre se os grupos rebeldes da Líbia estão realmente a ser apoiados e dirigidos pelos EUA, o Reino Unido e os serviços secretos de Israel, os objectivos da política ocidental para com a Líbia estão a ser completamente ignorados. Basta ler os briefings estratégicos nos documentos AFRICOM EUA para compreender o que se joga na Líbia: o controle de recursos valiosos e o afastamento da China do Norte de África (por causa do petróleo).
Quando os EUA formaram o AFRICOM, em 2007, 49 países assinaram a Carta militar dos EUA para África, mas um país recusou-se a fazê-lo: a Líbia. Este acto tão "traiçoeiro" do líder líbio Moummar Kadafi as sementes para um futuro conflito em 2011 estavam lançadas à terra.
NATO: Reduzida a uma mera força de segurança privada para oeste interesses corporativos. Segundo o ex-funcionário do gabinete de Reagan Dr. Paul Craig Roberts, a situação com Kadafi é muito diferente de outros recentes protestos no mundo árabe. "Porque é que a NATO está lá?" Esta tornou-se a verdadeira questão, diz Roberts, que teme que este envolvimento de risco, decorrente da influência norte-americana, possa levar ao ponto de ruptura catastrófica na Líbia.
Paul Craig Roberts
8 de Abril de 2011 na Global Research
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