domingo, 9 de janeiro de 2011
Cavaco revela arrogância e falta de respeito
A atitude que Cavaco Silva tem tomado nesta questão do BPN constitui séria prevenção para todos aqueles que, em nome de uma suposta seriedade do candidato, estiveram até agora inclinados em vir a votar nele no dia 23.
Cavaco Silva, ao lançar no debate eleitoral o caso BPN, por razões diferentes das que agora estão a ser alvo de atenções, conseguiu até agora paralizar o debate sobre como cada candidato encara o desempenho das funções presidenciais.
Isso é particularmente grave estando nós com a crise em que causas internas e externas nos fizeram submergir.
E elemento adicional de desmotivação eleitoral.
Importa que esses motivos de desmotivação se transformem em atitude de revolta em apoio de uma ruptura efectiva com as políticas que geraram esta situação e com os protagonistas e comportamentos que ela gerou.
De há uns tempos a esta parte quem conduz as estratégias eleitorais de alguns partidos passou a encarar como interessante que alguma zona de falta de honestidade dos candidatos, possa ser um trunfo eleitoral.
A impunidade com que alguns políticos e gestores se escapam às malhas da lei, o insuficiente combate ao crime organizado leva para muita gente desesperada por razões de sobrevivência e para outros carentes de formações incluindo de valores, que se foram, não por acaso, degradando no sistema de ensino.
Cavaco comprou acções a um preço de favor e vendeu-as depois com um lucro de 140% . Coisa que não terá sido generalizada a outras pessoas que detinham acções. O silêncio público dos seus esclarecimentos de então,. foram recuperados quando questionou opções da nova admonistração.
Dizer dos seus críticos hoje o que tem dito é esclarecedor da difícil convivência com a transparência e com a ética que se impõe num debate eleitoral.
Cavaco Silva acumula tiques autoritários.
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