sábado, 8 de outubro de 2011

O movimento de protesto nos EUA


Segundo dados recolhidos de orgãos de comunicação social como a Telesur, a Press TV ou a PSL news, estarão na origem do crescente movimento de contestação nos EUA:

• Mais de 40 milhões de norte-americanos encontram-se desempregados e é o próprio presidente da Reserva Federal, Ben Bernake, quem admite que o número de desempregados há mais de 6 meses é muito preocupante.

• 41 por cento do total dos empregos são classificados como de baixos rendimentos.

• O salário médio nos EUA tem vindo a cair progressivamente desde 2006. Quando os trabalhadores a tempo parcial são incluídos, o cenário piora com uma queda no rendimento médio na ordem dos 28 por cento face ao valor real praticado em 1970.

•15 executivos de grandes empresas financeiras e imobiliárias dos EUA arrecadaram, cada um, mais de 100 milhões de dólares em compensações e dividendos em 2010.

• No ano passado, um gestor numa empresa ganhava em média 343 vezes mais do que um trabalhador.
Metade dos norte-americanos mais pobres dispõem de apenas 2,5 por cento da riqueza.

•Um terço das famílias jovens com filhos são pobres.

•A pobreza nos EUA atinge níveis recorde. Em 2010, 15,1 por cento da população ou 46,2 milhões de pessoas eram consideradas pobres, o valor mais alto desde que se iniciou a recolha estatística. Outros 8,6 milhões de pessoas só se mantêm acima do limiar da pobreza devido ao recebimento de prestações sociais, isto considerando que, de acordo com os estritos padrões oficiais, uma família de quatro pessoas com um rendimento anual de 22 351 dólares (cerca de 15 mil euros/ano, ou seja, 1250 euros/mês) não é considerada pobre.

• 700 mil norte-americanos são sem-abrigo, número que não está incluído nas estatísticas da pobreza, as quais também não cotejam os dados com o custo de vida real para cada cidade.

•Em 2010, pelo menos 45 mil pessoas morreram nos EUA por incapacidade de acesso a assistência médica.

• A máquina de guerra imperialista absorve anualmente 700 mil milhões de dólares, a maior cifra na história do país. No auge da Guerra do Vietname, o orçamento da Defesa gastou naquele conflito 390 mil milhões. As Nações Unidas estimam em 200 mil milhões de dólares o custo anual dos programas que permitiriam alimentar famintos de todo o planeta.

in "Avante!"

1 comentário:

gina henrique disse...

Que mundo é este em que vivemos se a máquina de guerra é mais importante que a máquina da vida?!E todos os dias se põe a questao: onde nos levarão este tipo de máquinas?!
Talvez um dia quem sabe chegaremos a bom porto !