O movimento de "ocupação da Wall Street" ou "nós somos 99%" atingiu, não inesperadamente, dimensões que levaram Obama a dizer que o compreendia, estando em curso influências no sentido de o empalmar e retirar o carácter contra o sistema que hoje é muito vasto nos EUA por força do efeito cruzado - até por estarem interligadas - da crise financeira e desemprego e das guerras que Obama insiste em manter em várias frentes enquanto as prepara em novas frentes.
Esta tentativa de controlo e de reabsorção pelo sistema não são novos na História contemporânea, como os acontecimentos na Tunísia e Egipto mostram para não ir mais longe e falar, por exemplo, do Maio de 68 em França.
Neste caso será difícil isso acontecer para já. O apoio popular contra a repressão selvagem da polícia contra centenas de jovens e a adesão ao movimento, de forma crescente, de sindicatos e outras instituições, augura para dia 15 uma poderosa manifestação. A situação interna dos EUA vacila e isso é um sinal estimulante para todos os que combatem os efeitos da globalização imperialista e os riscos à insegurança que isso está a provocar em todo o mundo
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
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