Um deles respeita ao conflito entre a Ucrânia e duas das suas regiões que, em referendo, declararam a
sua independência, pela perseguição aos russos ucranianos feita depois do golpe fascista de 2013, do qual saiu um governo ilegítimo, apesar de, entretanto o actual Presidente já ter sido eleito num ambiente de medo.
As tropas deste governo fascista tem bombardeado não só as milícias (com funções militares e civis, criadas após o afastamento das tropas ucranianas, a que no ocidente se chamam os "rebeldes pró-russos").
Merkl e Hollande junto de Putin procuram novo acordo de paz (o anterior foi rompido pelo governo ucraniano) mas nos EUA os tambores de guerra soam mais alto e a NATO vai duplicar as suas forças no apoio directo às agressões da Ucrânia. o "inimigo" é a Rússia, de novo diabolizada como nos tempos de Macarthy.
As sanções contra a Rússia são fortes. A grande queda do preço do petróleo teve efeitos terríveis nos grandes produtores como a Rússia ou Angola, obrigando estes países a cortarem importações . Passos Coelho vai ter que explicar aos portugueses porque é esteve de acordo com essas sanções e o que tem de dizer à perda de importantes cotas no mercado russo dos nossos agro-alimentar, vinhos, calçado, etc.
E o mesmo às empresas que estão a fechar portas em Angola e a deixar sem trabalho muitos portugueses.
Na Ucrânia alastra a revolta contra o governo mas o ambiente de medo é muito grande.
O risco da guerra aumentou muito nos últimos dias.
A outra é a desconsideração dos dirigentes da UE para com o povo grego e as propostas do seu novo governo. A UE não cede, é cada vez mais claro que quer afastar a Grécia do euro e da UE. Com as resistências nacionais ao euro e esta luta dos gregos contra o diktat de Bruxelas, a UE eleva o nível das tensões mas, já nada será como dantes. O povo grego poderá ainda encontrar soluções fora da UE e, sendo da NATO, agravar-se-á a tensão nos Balcãs uma vez mais.
Continuemos atentos e passemos a palavra.
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